sábado, 24 de outubro de 2015

A Distopia


Distopia é o pensamento, a filosofia, ou o processo discursivo baseado em uma ficção que é a antítese da utopia, ou promove a existência da utopia negativa.
A distopia se caracteriza pelo controle opressivo de uma oligarquia ditatorial sobre toda uma sociedade submissa.
Na distopia, a sociedade submissa é conivente e corruptível, as normas para o bem comum são flexíveis ao sabor dos interesses, e a tecnologia é usada como instrumento de controle da oligarquia, quer estatal, institucional, ou corporativista.
A utopia é um sistema social idealizado sem raízes na contemporaneidade, retratando uma época futura, após uma descontinuidade histórica.
A distopia, em oposição, é idealizada essencialmente em conexão com a própria sociedade vigente.
O que é comumente chamado de utopia é o demasiado bom para ser praticável; e o que é o demasiado mau para ser praticável é a chamada distopia.
Quando a distopia se concretiza, a sociedade se torna desgraçada.
O projeto de perpetuação no poder, do Partido dos Trabalhadores, idealizado pelo caudilho nordestino, pelego getulista, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, e por sua horda de inconsequentes, através de um populismo de esquerda tardio, é um exemplo de uma distopia "tupiniquim", a qual é favorecida pelo desempenho pífio da oposição amoral, que se acovarda em defender, com bravura, as tradições republicanas e democráticas implantadas, nestas Terras de Vera Cruz, pelos fundadores verdadeiramente brasileiros, desta desgraçada Nação.
Ontem, jovem, idealista e democrata, lutei contra a Ditadura Militar, implantada, e contra a tentativa da implantação da ditadura comunista espúria.
Hoje, ancião, e ainda idealista e democrata, luto contra a tentativa da implantação da distopia petista, com o único e último poder constitucional que, por enquanto, nos resta: o poder da liberdade de expressão do pensamento denunciador.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto, de onde nunca deveria ter saído.