segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Certo e Errado e o Carater.

24.12.2017.
Pensamento do Dia.
Não consigo compreender a capacidade de distinguir o certo e o errado como uma questão de caráter. 
O holocausto praticado pelos nazistas não foi uma questão de caráter porque eles se achavam justificados.
Em oposição, os judeus se achavam injustiçados por fatores humanitários de geopolítica.
O princípio da contradição do certo e errado tem sido, através da história da humanidade, um conflito de interesses axiomáticos, nunca tão presentes como na atualidade, em razão da diversidade das várias nações poderosas que atuam na liderança dos blocos de países satélites.
Em termos da República Federativa do Brasil temos conflitos de interesses dos mais mesquinhos: o certo do juiz Moro é o errado do apedeuta Lula da Silva; o certo do código penal brasileiro é o errado do juiz do STF, Gilmar Mendes; o certo do ministro da Fazenda, Henrique Meireles é o errado do Congresso Nacional; o certo dos latifundiários brasileiros é o errado dos escravos camponeses; o certo dos recursos protelatórios do código de justiça brasileiro é o errado da esperança do todo um povo tornado submisso pelos poderosos.
Todo esse caos é consequente da ignorância dos eleitores mantidos incultos para a perpetuação da impunidade da oligarquia dominante.
O certo e o errado não é uma questão de caráter, é uma questão de interesses na qual a religião participa como um determinador transcendental, substituindo o usufruto do direito natural de sobrevivência do ser humano pelos prazeres edênicos reservados aos resignados com sua subserviente sorte terrena maldita.
Jáagora, o peregrino.