quinta-feira, 16 de agosto de 2018

A esperança morreu.

No Brasil, os três poderes não se auto impuseram. 
Foi o povo que elegeu os representantes no Legislativo, e no Executivo; o resto é consequência.
Não foi só a classe minoritária dos mais desfavorecidos que votou no PT, no PMDB, no PSDB, e nos partidos de aluguel, porque a maioria dos votantes congregou, também, a classe média e a classe alta.
Os banqueiros, e as empreiteiras foram os principais sustentáculos da política da corrupção que derrocou a estabilidade sócio-econômica-financeira-administrativa, e jurídica desta desgraçada república brasileira.
Entretanto, a grande massa do povo eleitor brasileiro continua a mesma e na mesma.
O povo brasileiro na sua abissal homogeneidade nasce corrupto, corruptivo, e covarde.
Portanto, nas próximas eleições serão eleitos os mesmo canalhas: os conservadores, os reacionários, os progressistas, os renovadores, os fascistas, os nazistas, os comunistas, os anarquistas, os democratas, os monarquistas, e os clérigos de todos os segmentos.
Enquanto isso, os verdadeiros patriotas pagarão pelo crime político, para o qual jamais contribuíram.
Jáagora, o peregrino.

Paradoxo Kardesista.

Pensamento do dia.
Diante da presente situação existencial da humanidade do planeta Terra, a afirmação, dos Kardecistas, de que os espíritos de luz estão exercendo incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico, é mais uma falácia, desse reacionário e discriminatório movimento religioso. Qual a influência do espiritismo-kardesista sobre as populações da China (1.400.000 chineses), da Índia (1.200.000 hindus), do mundo muçulmano (1.200.000 islamitas)? A espiritualidade kardesista é cultivada principalmente no Brasil por, apenas, três milhões de adeptos, conforme índices do IBGE de 2016. Foi o intelectual francês Hippolyt Léon Denizard Rivail (1804-1869) que, sob o pseudônimo Allan Kardec, codificou a chamada Doutrina Espírita, através da edição de cinco livros didáticos, a saber: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gènese. Entretanto, o professor Allan Kardec, educado no academismo exclusivista francès do primeiro quartel do século XIX, ignorou a existência da espiritualidade cultivada nas diversas culturas orientais, desde três mil anos antes do cristianismo. Não só Kardec era ignorante nessa disciplina, como, também, os Espíritos que fundamentaram a dita codificação. O Kardecismo não teve propagação na própria França, porque seu fundamento filosófico-religioso ingênuo não resistiu o embate, obstante e contestador, da filosofia, da metafísica, da ontologia, da epistemologia, da fenomenologia, da psicologia, da sociologia, da filologia, e do evolucionismo, entre outras, todas emergentes e libertadoras do pensamento humano. No Brasil, o espiritismo kardecista assumiu uma posição discriminatória com relação a outros conceitos espiritualizantes, notadamente contra as religiões Afro-brasileiras, a Umbanda, a Quimbanda, e o Catimbó, cujo exemplo mais evidente deveu-se a Francisco Cândido Xavier que, na extinta TV Tupi, canal 4, de São Paulo, em 28.07.1971, em entrevista concedida ao programa Pinga Fogo, disse que aquelas "seitas primitivas" eram degraus evolutivos até se chegar, através da reencarnação, à Doutrina Espírita de Allan Kardec. O espiritismo de incorporação, dependente do trabalho de pessoas identificadas e qualificadas como médiuns, não é apanágio do Kardecismo. e, até em outros países, esse fenômeno psicofônico é praticado com regularidade por doutrinas espíritas divergentes, personalizadas, e independentes. Yaakov, o sefardita.