quinta-feira, 18 de julho de 2013

Referendo ou Plebiscito

Em 30.06.2013, domingo, início de inverno.

Para que não se diga, depois, que ninguém anteviu, ou que não quis faze-lo.

 A presidente do Brasil, senhora Dilma Rousseff, mandará ao Congresso Nacional um pedido para que seja realizado um plebiscito, através do qual o povo possa expressar em que termos desejaria que fosse feita a reforma política, neste país.
O ministro da educação, o economista, senhor Aloysio Mercadante, agora, também, um dos articuladores pessoais da senhora Rousseff, com o seu sempre sofismado pronunciamento, teria dito, segundo meu entender que:
-"Mesmo tendo por base as preferências respondidas pelos eleitores, em um documento plebiscitário, por determinação da Carta Magna, somente o Congresso Nacional - Senado e Câmara dos Deputados - tem o poder e a atribuição, republicana e democrática, para legislar conforme a interpretação dos anseios do povo. E que não acreditava que algum partido, através de suas lideranças, pudesse legislar contra as reivindicações populares reclamadas nas passeatas por todo o país".
A proposta do plebiscito não teve consenso.
Expressivas compreensões declararam que, para esta presente e específica circunstância, o referendo era o instrumento mais consentâneo à consulta popular.
 Diferença entre plebiscito e referendo, no direito latino.
 Plebiscito é uma consulta ao povo ANTES de uma lei ser constituída, no qual, por meio do voto, o povo aprova ou rejeita a questão que lhe foi submetida.
 Referendo é uma consulta ao povo APÓS uma lei ser constituída, no qual, por meio do voto, o povo ratifica ou rejeita a lei aprovada pelo Estado.
 Em 06.01.1963 foi realizado o referendo que substituiu o sistema parlamentarista pelo sistema presidencialista.
Em 21.04.1993 foi realizado o plebiscito que manteve o regime republicano e o sistema presidencialista.
Em 23.10.2005 foi realizado um referendo que rejeitou a proibição da comercialização de armas de fogo e munições.
 Uma pretensa reforma política, tendo por base um documento plebiscitário abrangendo um elenco limitado de perguntas alternativas exclusivas e excludentes, é perigosamente intencional e tendenciosa.
A prioridade dos reclamos do povo, nas passeatas, e do povo, nas redes sociais da internet, não é a reforma política; são outras mais exequíveis, dependentes apenas de uma vontade política não conflitante com as verdadeiras necessidades sociais do povo.
 Um plebiscito indutivo, que outorga à casta política um mandato ambíguo, subtrai de si mesmo a sua função participativa, submetendo-se a uma mera condição delegatória, diante dos inevitáveis excessos do Poder Representativo.
 As constituições devem conter Cláusulas Pétreas que proíbam o uso perverso dos plebiscitos por parte do Poder Executivo, ou de algum partido político.
Diante dessa contingência, o REFERENDO, pela oportunidade de sua transparência documental, se afigura como o único instrumento, com precisa razão, para o procedimento demonstrativo da honestidade sem medo do julgamento posterior, porque é capaz de abrir mão dos recurso viciosos da vilania política.
Lutemos pelo referendo.

Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

A vitória do Corintians

Todos devem ter visto meu comentário antes da vitória do Corintians...Para não se dizer que falei de flores,depois.É um direito meu não querer ser absorvido física,sensitiva,emocional,psíquica,e espiritualmente por uma corrente desportiva tão apaixonante.Portanto,sou inimigo da nação Corintiana,e tenho a consciência de se-lo de uma forma que evidencie a minha fidalguia e nobreza diante de um verda...deiro Campeão.Jamais mancharia a idiossincracia de minha personalidade com sentimentos menores de ódio ou anti.Cada um escolhe o inimigo que está à altura do seu perfil.O inimigo é uma qualificação que,através das idades imemoráveis,reflete,antes de tudo,respeito pelo adverso,e por nós mesmos.Entretanto,já que começamos,aguardem meus futuros pronunciamentos a respeito das demais agremiações.Muita gente ficará surpresa pela oportunidade gratuita de testemunhar ou de não compreender de como é gratificante a semeadura do sentimento numinoso em qualquer universo da atividade virtuosa do ser humano. Mais uma vez avisamos à que cheguei,"para despertar a consciência dos adormecidos ".
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.