segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Qual o futuro do Brasil?

A vida se desenvolve através de movimentos cíclicos. Cada ciclo tem um período de começo, um período de transição, e um período de transformação. Existem os ciclos mais extensos, e os mais restritos.O Brasil, desde o tempo dos três governos gerais, vivencia ciclos restritos. Tudo passa rápido, mas sempre para melhor. Em 1945, ao ser mandado para a escola pública primária (da época), o Brasil tinha 50 milhões de habitantes, dos quais 50% eram analfabetos, e o quadro eleitoral tinha 5.860.666 de eleitores. Desde de então o Brasil vem, lentamente, progredindo, através de crises, conflitos, e contradições.O Brasil é um país com uma sociedade multirracial, complexa, reacionária, escravocrata, discriminatória, e sem uma intelectualidade e uma erudição estrutural. O desenvolvimento do País, ainda, acontece, somente, para atender as demandas do mercado globalizado de consumidores. A sociedade brasileira, ainda, não apreendeu da necessidade de se ter um padrão de vida sem excessos majoritários de escassez, e excessos minoritários de abundância. Para alterar o movimento cíclico restrito, a sociedade brasileira precisa, com uma natural urgência, instituir um modelo de distribuição de riqueza onde existam menos ricos e menos pobres, a exemplo das nações escandinavas. O presente ciclo, sob a égide de um populismo canhestro, está no período da transformação, a qual, como todas, é traumática, e educativa. O ciclo que se aproxima, no seu período primordial, promete atender os anseios por uma equanimidade político-social. Nossa contribuição nesse sentido deverá ser através do voto incorruptivo, sem o que o Brasil continuará vivenciando movimentos cíclicos restritos.
Áfiar, o bardo

Nenhum comentário:

Postar um comentário