quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Filósofo e o Estatuto do Desarmamento.

08.02.2018.
Pensamento do Dia.
Mário Sérgio Cortella, ao advogar a causa do estatuto do desarmamento, mais uma vez, faz um pronunciamento histriônico ignorando a presente realidade litigiosa, conflitante, e arbitrária da sociedade brasileira. O estatuto do desarmamento é uma falacia, porque o que limita ao cidadão comum armar-se, legalmente, é o custo abusivo de armas e munições. A população armada, ilegalmente, com armas de fogo e com armas brancas, soma hoje, segundo estimativas do IBGE, noventa e dois milhões de pessoas. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o mais numeroso agrupamento livre, sem registro jurídico, liderado pelo agitador João Pedro Stédille, está armado graças a permissão clandestina dos dois subsequentes presidentes da República: Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores. Outros movimentos, mais de agitação política do que de reivindicação social, também estão armados pelos mesmos patrocinadores petistas. Como resposta às invasões de terras produtivas, determinadas pelo agitador Stédile, e como represália à morosidade da ação do Ministério da Justiça do governo petista, os fazendeiros se municiaram com numerosas guardas particulares armadas, aumentando o risco de confronto campesino, não acontecido porque tanto o agitador Stédille como o governo petista temeram das consequências que lhes seriam desmascaradoras. O "PCC" e todas as demais facções criminosas, subordinadas ou não àquele comando central, não só estão rigorosamente armadas como possuem um sistema de inteligência sofisticadíssimo.O segmento do narcotráfico tem um poderio armado e um sistema de inteligência que lhe permite dominar diversas praças espalhadas pelo país, a exemplo do que acontece notadamente na cidade do Rio de Janeiro. No oeste, norte, e nordeste brasileiro, aonde ainda predomina o coronelismo regional, cada cacique político tem sua milicia de capangas armados, subordinando suas populações. Citamos apenas os segmentos criminosos mais expostos pelas mídias, os quais podem ser analisados e confirmados por qualquer pesquisador imparcial. Entretanto, Mário Sergio Cortella defende o estatuto do desarmamento como sendo um antídoto contra a divisão, contra o desregramento, contra preconceito, contra a prepotência, contra o ódio social existente na sociedade brasileira, antes do advento do Partido dos Trabalhadores, mas agravado intencionalmente, pelo mesmo, através da instituição sistêmica da corrupção como um veículo de perpetuação no poder. A primeira condição para se ser um filósofo é ter conceitos, definições, e axiomas próprios, e, como tal, ser sempre um pensador livre de comprometimentos partidários efêmeros. Mário Sergio Cortella é um petista por definição transitoriamente política, e um filósofo apenas por diplomação acadêmica. Este senhor desconhece o sentido do cultivo da verdadeira liberdade física, racional, emocional, psíquica e espiritual dos seres humanos de caráter. Jáagora, o peregrino.

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