domingo, 8 de abril de 2018

A Prece Inocente.

04.04.2018.
Pensamento do Dia.
É lamentável que se tenha publicado a crônica sem citar seu autor, que foi o grande poeta, de prosa e verso, Rubens Alves. 
Conheci Rubens Alves pessoalmente, quando o mesmo aceitou dar uma palestra filosófica na Faculdade Luterana, da qual eramos aluno do penúltimo ano letivo.
Rubens Alves ensinou que acreditar em Deus era fácil, o difícil era vivenciar, emocional e racionalmente, os preceitos virtuosos, sem assumir uma superioridade ilusória, muito próxima do fanatismo.
O difícil era vivenciar uma introspecção, cotidiana, antes das próprias preces, para que estas pudessem ser a intermediação do nosso íntimo pedido de liberdade do cativeiro das paixões profanas.
Como paixões profanas, definia, os pequenos e grandes conflitos e crises, provocados pela incompreensão da imposição dos nossos desejos precipitados sobre nossos semelhantes, e principalmente sobre nós mesmos.
Dizia que, reconhecer o cativeiro das paixões profanas, escondidas no "id" do ego, era o começo da redenção que dependeria apenas da numinosidade do amor que desejaríamos oferecer a todos sem reservas de qualquer natureza.
Áfiar, o bardo.

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