domingo, 8 de abril de 2018

O Dia da Comunhão Católica

08.04.2018.
Pensamento do Dia.
A Igreja Católica Apostólica Romana, a partir do movimento desencadeado por Martin Lutero, em meados do século XVI, passou a conviver com uma nova igreja cristã concorrente.
Objetivando matar no ninho, a Igreja Romana direcionou, contra as chamadas Igrejas Protestantes, um segmento específico da Santíssima Inquisição, a qual foi incumbida de promover à contra reforma da explicação da doutrina religiosa romana.
Com o surgimento do Iluminismo, na Itália, no século XVIII, a Igreja Católica Apostólica Romana teve seu poder. eclesiástico e secular. contestado por novos entendimentos filosóficos, políticos, econômicos, sociais, religiosos, não religiosos, e metafísicos.
Diante dessa nova realidade, a administração temporal da Igreja Romana instituiu a chamada “dupla regra”, um comportamento dissimulado, através do qual, em cada manifestação partidária haveria sempre um grupo clérical representando o apoio da Igreja Romana.
A partir de então, foi sempre notória a participação eclesiástica romana em todas as manifestações ideológicas por mais antagônicas que pudessem ser.
A Igreja Romana advoga a empatia desta “dupla regra”, alegando o seu dever espiritual de não abandonar ou discriminar aqueles seus “filhos” que, por razões subjetivas, teriam se tornado adeptos de determinações extremistas, sem abandonar a fé cristã católica.
A hipocrisia tem uma justificativa de acordo com os interesses envolvidos.
Esta realidade, mais uma vez, foi exemplificada, em 07.04.2018, na cidade de São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, Brasil, em frente ao prédio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, durante a realização da “missa”, em memória da ex primeira dama, Marisa Letícia, autorizada pelo bispo dom Angélico Sândalo Bernardino, durante a qual, conforme imagens das redes sociais, o ex presidente, da República Federativa do Brasil, Ilmo. Sr. Luis Inácio Lula da Silva, tomou em comunhão da sagrada hóstia, antes de se entregar como réu, condenado a doze anos e um mês de reclusão por crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no exercício da função máxima do poder executivo.
Não estou fazendo nenhum juízo valor, ou qualquer tipo de crítica especuladora, apenas relato os fatos e os atos que, por si mesmo, são eloquentes.
Jáagora, o peregrino.

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