terça-feira, 20 de novembro de 2018

Discriminação de um Judeu.

20.11.2018.
Pensamento do Dia.
Meu nome é, Roberto Faria Cortijo. 
"Faria" é meu sobrenome materno. Minha mãe chamava-se Aída Faria, filha de Antônio Vaz de Faria e de Rosina Zulino Faria. Meu avô Antonio, era judeu português lisboeta, e minha avó Rosina, era judia italiana de Toscana, sendo que ambos imigraram para o Brasil, fugindo da perseguição e discriminação europeia.
"Cortijo" é meu sobrenome paterno. Meu pai chamava-se Manoel Cortijo Bejarano, filho de Leon Cortijo e de Manuela Bejarano. Meu avô Leon e minha avó Manuela eram, ambos, espanhóis judeus de Valência, que não imigraram. Quem imigrou foi meu pai.
Portanto, sou brasileiro, judeu sefardita, criado, religiosamente, no segmento do Judaísmo Conservador. Durante toda minha minha vida fui vítima de intolerância religiosa. Intolerância por parte dos cristãos, e, discriminação por parte dos próprios judeus, tanto sefarditas como asquenazes, por ser, como filósofo, seguidor da teologia de Baruch Spinosa.
Consequentemente, apesar de minhas misericórdias e empatias, não entrarei no Paraíso Cristão, pelo anátema do apóstolo dos gentios, Paulo, e, também, não entrarei no Paraíso Hebreu, pelo anátema do sumo sacerdote Esdras. Restar-me-ia ir para o Inferno de Dante, porém, o anjo da luz, o decaído, Lúcifer, já evidenciou que os "espinosistas" não tem tempo e espaço nas profundezas abissais do fogo eterno. Então, para aonde irei depois de despojar-me da vestimenta física? Irei para o Nirvana, desde que o Dalai Lama não burocratize a concessão do meu passaporte.
Yaakov, o sefardita.

Mais uma vez a Consciência Negra

20.11.2018.
Pensamento do Dia.
Em matéria de escravagismo, a justificativa não tem espaço. Mas, o maniqueísmo distorce a visão da realidade em favor dos escravizados., os quais nunca foram ingênuos e inocentes. 
A escravatura negra começou na África, com as etnias negras, vencedoras das guerras tribais, vendendo, para compradores europeus, árabes. e mesmo para negros africanos, seus prisioneiros de guerra, junto com suas famílias, para ocupar espaços geográficos, e evitar os revanchismos bélicos.
O personagem emblemático, Zumbi dos Palmares, é uma criação, de auto afirmação da diáspora africanista, dos modernos ativistas negros brasileiros.
Zumbi, como ex-escravo auto liberto, era ignorante, inculto, despótico, escravocrata, sem ética e sem moral, que criou uma comunidade sustentada pela exploração do medo da população negra e mulata do próprio quilombo.
O bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, contratado pela Coroa Portuguesa, com uma companhia militar eficiente, destruiu o Quilombo dos Palmares, e Zumbi morreu numa operação de guerrilha.
A situação sócio-cultural do Brasil, Colonia Portuguesa, do século XVII (1601 - 1700), na Capitania de Pernambuco, era das mais precárias e primitivas, consequente das condições do próprio Reino de Portugal, na época um estado monárquico absolutista, um dos mais atrasados da Europa Ocidental, dependente da proteção político-militar, acordada com o Reino da Grã Bretanha.
Neste ambiente colonial desumano, em que até a Igreja Católica Apostólica Romana ratificava a escravatura sob a alegação teológica de que os negros não tinham alma, foi gerado um segmento humano escravo possuído de ódio, inconformismo, e revolta contra tudo e contra todos, e, inclusive, contra si mesmo, através do suicídio.
Citarei sete ilustres brasileiros negros que poderiam ser o símbolo magnífico da raça africana do Brasil: Nilo Peçanha, o primeiro presidente negro do Brasil; Ernesto Carneiro Ribeiro, Cruz e Sousa, Carolina Maria de Jesus, Luiz Gama, Francisco José do Nascimento, e, Mãe Menininha do Gantois.
E ainda tem muito mais, causadores de imensas surpresas.
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A Ponta do Iceberg

Pensamento do Dia.
Durante a vigência do governo petista, ou seja, durante a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, e da sra. Dilma Vana Rousseff, ambos aparelharam o Banco do Brasil S.A., ampliando a estrutura, administrativa e executiva, daquela instituição bancária, nos seguintes cargos e funções:
-09 vice-presidentes com salário de R$61,5 mil;
-27 diretores com salários de R$47,7 mil;
11 gerentes-gerais com salário de R$47,7 mil;
Cada diretor podia indicar, em média, 4 gerentes-executivos, com salário de R$36,3 mil (indicaram).
Cada gerente-geral podia indicar, em média, 4 gerentes-executivos, com salário de R$36,3 mil (indicaram).
Cada gerente-executivo podia indicar, em média, 4 gerentes de soluções, com salário de R$24 mol (indicaram).
Demonstrativo de pessoal de custos
Diretor: 27X4 gerentes-executivos=108 gerentes-executivos
Gerente-Geral: 11X4 gerentes-executivos=44 gerentes-executivos (152)
Gerente-executivo:152X4 gerentes de soluções=608 gerentes de soluções
Vice-presidentes: 9 X R$61,5 mil=R$553,5 mil
Diretores:27XR$47,7 mil=R$1.287,9 mil
Gerentes-Gerais:11XR$47,7 mil=R$524,7 mil
Gerentes-Executivos:152XR$36,3 mil=R$5.517,6 mil
Gerentes de Soluções:608XR$24 mil=R$2.592,0 mil
Totais
807 funcionários
R$10.475,07 mil de salários
Além da remuneração base, cada funcionário recebia, a cada seis meses, de dois a três salários, a título de participação nos lucros e resultados.
O custo final era de R$28,9 milhões anuais, isto só no Branco do Brasil S.A.
Cada funcionário destinava 30% de sua remuneração ao Partido dos Trabalhadores.
Esta é uma pequenina ponta do iceberg da política ética e moral, devastadora, corrupta e corruptora dos comunistas integrantes do Partido dos Trabalhadores.
Após a posse do governo eleito, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social será a ponta do iceberg da vez ( uma das muitas pontas).
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.
Dados obtidos do jornal O Estado de São Paulo

domingo, 11 de novembro de 2018

E o Racismo continua.

Pensamento do Dia.
O racismo é uma degeneração psicológica cultivada desde o período mais antigo da Pré-História, o paleolítico. O ator Morgan Freeman quer eliminar o racismo através da filosofia reducionista. Simplesmente deixar de falar do negro e do branco não transmuta uma consciência racista para a compreensão do pressuposto básico de que todo ser humano social interage e interdepende do outro, ou seja, para a alteridade. O racismo existe em todos os grupos étnicos. E dentro de cada etnia existe o preconceito social, determinado pelo poder econômico e pela superioridade cultural. Nesta atualidade, do final da segunda década do século XXI, através das mídias das grandes redes sociais, está demonstrada a realidade racista e preconceituosa existente em todos os segmentos das sociedades sobreviventes. O comportamento e a prática do racismo e do preconceito originalmente mais arraigado e íntimo é o religioso. O ecumenismo é o exemplo exponencial, cuja idealização da unidade de todos os credos cristãos, sob a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana, demoniza indistintamente todas as demais profissões de fé, alheias ao pregador judeu, Jesus de Nazaré. No Brasil, colonia e império, da negritude escrava, o cristianismo romano exclusivista, oficial do Estado, justificou a escravatura através do conceito teológico da inexistência da alma no ser humano negro. No Brasil, uma das maiores demonstrações de preconceito religioso é a discriminação cultural do Espiritismo Kardecista, quando qualifica todas as demais religiões espiritistas como degraus ou estágios evolutivos reencarnatórios em direção ao espiritismo maior, codificado pelo professor francês, Hipplyte Léon Denizard Rivail, a partir de 18.04.1857, com a publicação da primeira obra, chamada Livro dos Espíritos. Pelo menos, esta foi a afirmativa do maior médium psicógrafo, da época, Francisco Cândido Xavier, no programa televisivo "Pinga Fogo", em 27.07.1971, na TV Tupi de São Paulo. O próprio Chico Xavier era de uma formação cultural limitadíssima. A erradicação do racismo e do preconceito, como degeneração psicológica da consciência humana, é imprevisível, assim como outras tantas sustentadoras do mais nocivo, viciante, e corrompedor: o desejo pelo poder. Os pecados dos poderosos terminam na Necrópole, e as consequências evoluem nos mundo das gerações emergentes. As contradições, as crises, e os conflitos se repetem, porém, sofisticados pelas ciências de ponta. As civilizações continuam primitivas, porém, perigosamente manipulando a energia nuclear, a inteligência artificial, a computação, a mecânica quântica, a robótica, por enquanto. Assim caminha a humanidade.
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Sérgio Moro e o contraditório.

Pensamento do Dia.
O juiz Sérgio Moro, escolhido, para ministro da Justiça e da Segurança Pública, teve aprovações e desaprovações. 
Em uma república democrática a prática do contraditório é a prática da liberdade de expressão do pensamento.
A grande maioria, dos eleitores do novo Presidente, comprometida com o combate à corrupção sistêmica, contra o crime econômico, e contra o crime organizado,está satisfeita com a escolha.
Assim sendo, fazendo uso da réplica à todos os contraditórios, sobre a indicação do juiz Sérgio Moro, pondero: 1- não existe nenhum ato e nenhum fato, socialmente humano, que não seja, em sua estrutura, uma experiência socialmente política; 2- exemplifico, o nascimento de uma criança é a perspectiva do desencadear sucessivo de experiências políticas que envolvem seu desenvolvimento físico, racional, emocional, sentimental, psíquico, e espiritual, durante a infância, adolescência, maturidade, decrepitude, morte, e após a morte; 3- a formação de uma assembléia constituinte, para a elaboração da Carta Magna, é uma experiência política; 4- a Carta Magna, consagrada legítima, é uma experiência política; 5- a redação da Carta Magna é uma experiência política; 6- os três poderes republicanos, Executivo, Legislativo, e Judiciário, é uma experiência política; 7- a Magistratura é uma experiência política; 8- a profissão jurídica de juiz de direito, em todas as instâncias, é uma experiência política; 9- a escolha e a nomeação, por parte do Poder Executivo, de um membro do Poder Judiciário, para contribuir com a capacidade reconhecida, em benefício dos anseios da sociedade reclamante, é uma experiência política. O opositor ao Presidente eleito, e a todas suas providências, exerce o direito de contraditório, que é uma experiência política.
A República Federativa do Brasil está enferma, acometida por dois vírus: um, o Partido do Trabalhadores e seus partidos mancomunados, instituidores da corrupção, como um veículo de permanência no poder; dois, a ideologia comunista, destruidora dos princípios consagrados da família, da espiritualidade teológica da cristandade e dos demais testemunhos de fé, do empreendedorismo da iniciativa privada, e da liberdade do direito, absoluto e universal, de expressão do pensamento.
Para modificar todo esse estado conflitante, de um atentado de experiência política totalitária, a esperança da maioria do povo brasileiro, elegeu, república e democraticamente, para primeiro mandatário, deste sofrido País, Jair Messias Bolsonaro.
"Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.