domingo, 11 de novembro de 2018

E o Racismo continua.

Pensamento do Dia.
O racismo é uma degeneração psicológica cultivada desde o período mais antigo da Pré-História, o paleolítico. O ator Morgan Freeman quer eliminar o racismo através da filosofia reducionista. Simplesmente deixar de falar do negro e do branco não transmuta uma consciência racista para a compreensão do pressuposto básico de que todo ser humano social interage e interdepende do outro, ou seja, para a alteridade. O racismo existe em todos os grupos étnicos. E dentro de cada etnia existe o preconceito social, determinado pelo poder econômico e pela superioridade cultural. Nesta atualidade, do final da segunda década do século XXI, através das mídias das grandes redes sociais, está demonstrada a realidade racista e preconceituosa existente em todos os segmentos das sociedades sobreviventes. O comportamento e a prática do racismo e do preconceito originalmente mais arraigado e íntimo é o religioso. O ecumenismo é o exemplo exponencial, cuja idealização da unidade de todos os credos cristãos, sob a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana, demoniza indistintamente todas as demais profissões de fé, alheias ao pregador judeu, Jesus de Nazaré. No Brasil, colonia e império, da negritude escrava, o cristianismo romano exclusivista, oficial do Estado, justificou a escravatura através do conceito teológico da inexistência da alma no ser humano negro. No Brasil, uma das maiores demonstrações de preconceito religioso é a discriminação cultural do Espiritismo Kardecista, quando qualifica todas as demais religiões espiritistas como degraus ou estágios evolutivos reencarnatórios em direção ao espiritismo maior, codificado pelo professor francês, Hipplyte Léon Denizard Rivail, a partir de 18.04.1857, com a publicação da primeira obra, chamada Livro dos Espíritos. Pelo menos, esta foi a afirmativa do maior médium psicógrafo, da época, Francisco Cândido Xavier, no programa televisivo "Pinga Fogo", em 27.07.1971, na TV Tupi de São Paulo. O próprio Chico Xavier era de uma formação cultural limitadíssima. A erradicação do racismo e do preconceito, como degeneração psicológica da consciência humana, é imprevisível, assim como outras tantas sustentadoras do mais nocivo, viciante, e corrompedor: o desejo pelo poder. Os pecados dos poderosos terminam na Necrópole, e as consequências evoluem nos mundo das gerações emergentes. As contradições, as crises, e os conflitos se repetem, porém, sofisticados pelas ciências de ponta. As civilizações continuam primitivas, porém, perigosamente manipulando a energia nuclear, a inteligência artificial, a computação, a mecânica quântica, a robótica, por enquanto. Assim caminha a humanidade.
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário