terça-feira, 20 de novembro de 2018

Mais uma vez a Consciência Negra

20.11.2018.
Pensamento do Dia.
Em matéria de escravagismo, a justificativa não tem espaço. Mas, o maniqueísmo distorce a visão da realidade em favor dos escravizados., os quais nunca foram ingênuos e inocentes. 
A escravatura negra começou na África, com as etnias negras, vencedoras das guerras tribais, vendendo, para compradores europeus, árabes. e mesmo para negros africanos, seus prisioneiros de guerra, junto com suas famílias, para ocupar espaços geográficos, e evitar os revanchismos bélicos.
O personagem emblemático, Zumbi dos Palmares, é uma criação, de auto afirmação da diáspora africanista, dos modernos ativistas negros brasileiros.
Zumbi, como ex-escravo auto liberto, era ignorante, inculto, despótico, escravocrata, sem ética e sem moral, que criou uma comunidade sustentada pela exploração do medo da população negra e mulata do próprio quilombo.
O bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, contratado pela Coroa Portuguesa, com uma companhia militar eficiente, destruiu o Quilombo dos Palmares, e Zumbi morreu numa operação de guerrilha.
A situação sócio-cultural do Brasil, Colonia Portuguesa, do século XVII (1601 - 1700), na Capitania de Pernambuco, era das mais precárias e primitivas, consequente das condições do próprio Reino de Portugal, na época um estado monárquico absolutista, um dos mais atrasados da Europa Ocidental, dependente da proteção político-militar, acordada com o Reino da Grã Bretanha.
Neste ambiente colonial desumano, em que até a Igreja Católica Apostólica Romana ratificava a escravatura sob a alegação teológica de que os negros não tinham alma, foi gerado um segmento humano escravo possuído de ódio, inconformismo, e revolta contra tudo e contra todos, e, inclusive, contra si mesmo, através do suicídio.
Citarei sete ilustres brasileiros negros que poderiam ser o símbolo magnífico da raça africana do Brasil: Nilo Peçanha, o primeiro presidente negro do Brasil; Ernesto Carneiro Ribeiro, Cruz e Sousa, Carolina Maria de Jesus, Luiz Gama, Francisco José do Nascimento, e, Mãe Menininha do Gantois.
E ainda tem muito mais, causadores de imensas surpresas.
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário