terça-feira, 7 de abril de 2015

A Passeata de 12.04.2015, domingo


O Partido dos Trabalhadores, PT, executa um projeto político sem alternância de poder.
Um projeto político sem alternância de poder configura-se uma ditadura, de um só partido.
O Partido dos Trabalhadores, PT, executa um projeto político, no qual o poder conquistado, através de uma eleição democrática, deve perpetuar-se à qualquer custo.
A perpetuação do poder político, de um só partido, só é possível através da corrupção.
O Partido dos Trabalhadores, PT, para, tentar, perpetuar-se no poder, à qualquer custo, transformou a corrupção em uma autarquia burocrática administrativa.
Através da corrupção, o Partido dos Trabalhadores, PT, compra os seus iguais; paga pela difamação dos seus opositores; paga para reescrever e adulterar a história da República, em benefício próprio, mediante estórias falaciosas; paga para que suas mentiras sejam repetidas até que sejam transformadas em verdades circunstanciais.
Antes da conquista do poder, através de uma eleição democrática, em termos de ética e de moralidade política íntegra, o Partido dos Trabalhadores, PT, se auto proclamava: único e inigualável.
Após a conquista do poder, através de uma eleição democrática, em termos corruptivos, o Partido dos Trabalhadores, PT, afirma que todos os partidos, incluindo-se, são iguais.
Agora, na execução do projeto político, de um só partido, sem alternância de poder, sentindo-se contestado, o maior lider do Partido dos Trabalhadores, PT, o "senhor" Luís Inácio Lula da Silva ameaça a sociedade brasileira com as milícias paramilitares formadas pelos adeptos do Movimento Sem Terra, MST, sob o comando do agitador, "senhor" Stedelli.
Está é uma situação, entre muitas, criada por 12 anos de governo petista.
Na passeata do dia 12.04.2015, domingo, demonstraremos, mais uma vez, a nossa oposição, pacífica e republicanamente democrática, contra todo esse estado de coisas que ameaçam a sobrevivência das mais caras instituições da República Federativa do Brasil.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

O apego


O apego não é um obstáculo, é um ensinamento sensitivo, emocional, e psíquico que precisa ser vivenciado e sofrido para que o universo imanente e transcendente do ser humano seja sublimado durante as diversas reencarnações até que se seja transferido para um planeta menos primário.
Eu não sou cristão. Poderia ser cristão católico apostólico romano, se não fossem alguns específicos os dogmas desse segmento religioso que qualificam a maioria dos meus conceitos filosóficos e comportamento social como pecaminosos. Poderia ser cristão protestante, se não fossem as interpretações pessoais, tendenciosas e sem crítica racional dos seus representantes. Poderia ser cristão evangélico,... pentecostal, redentorista, se não fossem as propagandas exclusivas de salvação, que me deixam na dúvida para saber quem mente menos. Poderia ser cristão testemunha de Jeóvá, se não fosse o radicalismo de sua teologia da condenação, e a sua absurda oposição aos processos das grandes conquistas da ciência contemporânea. Assim sendo, continuo israelita, excomungado da sinagoga por ser um livre pensador. Dentre meus mestres destaco: Moandas Karanjam Gandi, Martin Luther King, Spinosa, e o Nazareno Rabino da Galiléia, o qual me inspirou a seguinte oração: " Deus Mãe-Pai, todo poderoso na sua infinita misericórdia e empatia, permita refletir sobre mim um pouco daquela luz que um dia brilhou tão fortemente nas colinas da Galilèia".
Hárifhat, o poeta sufí do deserto

A Promiscuidade



Esta é a minha interpretação, e não o texto original do acontecido.
Em 30.03.2015, segunda-feira, na TV Cultura, na programação da Roda Viva, a convidada do dia foi a atriz, entrevistadora, e jornalista, Marília Gabriela, cuja importância do nome dispensa maiores apresentações.
Nas características do espetáculo, Marília Gabriela, respondeu, com carismático brilhantismo, todas as perguntas, salvando, até mesmo, algumas menos inteligentes.
A última indagação foi feita pelo filósofo Luiz Felipe Pondé:
-"Marília, qual a sua visão da nossa atualidade".
Marília Gabriela respondeu:
-"O que mais me impressiona na atualidade é existir aquela pessoa que, recebendo, durante um certo período de tempo, parcelas de quantias que somam 97 milhões de reais (esse número é aleatório), consegue continuar convivendo com sua família, com seus amigos, ir à sua igreja, considerar-se um bom, ajudar aos outros, como se nada de anormal estivesse acontecendo, em sua vida. Ao procurar um termo para definir esta situação encontrei a palavra promiscuidade"
Durante o pronunciamento desta última resposta, a expressão facial e gesticular, da convidada, era de espontânea indignação.
Quando, atrevidamente, conceituamos já saber quase tudo, somos agraciados com mais um ensinamento: "a corrupção, o corrupto, e o corruptor formam um todo homogênio de promiscuidade".
Obrigado, Marília Gabriela, por me fazer saber que não estou sozinho na minha inutilidade de ser honesto.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto

Igualdade Social


Qualquer sociedade é constituída de dois segmentos estruturais: o minoritário dominante e o resto dominado. A igualdade social é uma falácia. Como pode haver igualdade social entre um cientista e um lixeiro? Cada um poderá viver bem, mas, o viver bem do cientista jamais será o mesmo viver bem do lixeiro. Cada qual terá uma qualidade de vida correspondente à sua participação e contribuição à própria comunidade em que vive, e terá uma de importância social conforme a classificação determinada pelo segmento dominante. O cientista tem, intrínseco, uma valorização individual, e o lixeiro tem, intrínseco, apenas uma valorização como um corpo coletivo. Este parâmetro de igualdade social determina o parâmetro de direito social. O segmento dominante determina que, individualmente, o direito de cientista é maior do que o direito do lixeiro. Portanto, a atual civilização, dominante neste início da segunda década do século 21 ( de 2001 à 2100), é constituída de uma diminuta sociedade dominante sobre uma maioria social de escravos modernos, cujas mídias, instrumento de soberania, convencem a sociedade dominada à ter medo de uma liberdade que a obrigasse a viver sem as referências específicas da sociedade dominadora. Pergunte-se por que vosmecê usa determinada marca de dentifrício, sabonete, hidratante, farinha, café, automóvel, computador, celular, presunto, queijo, preservativo, e todos os demais produtos supostos necessários para o viver bem da sociedade de consumo em que permitimos ser transformados. A própria chamada oposição é um produto de consumo, onde só se muda a fantasia da beleza atrativa do rótolo para uma mesma farinha de péssima qualidade.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto