Qualquer
sociedade é constituída de dois segmentos estruturais: o minoritário
dominante e o resto dominado. A igualdade social é uma falácia. Como pode
haver igualdade social entre um cientista e um lixeiro? Cada um poderá viver
bem, mas, o viver bem do cientista jamais será o mesmo viver bem do lixeiro.
Cada qual terá uma qualidade de vida correspondente à sua participação e
contribuição à própria comunidade em que vive, e terá uma de importância
social conforme a classificação determinada pelo segmento dominante. O
cientista tem, intrínseco, uma valorização individual, e o lixeiro tem,
intrínseco, apenas uma valorização como um corpo coletivo. Este parâmetro de
igualdade social determina o parâmetro de direito social. O segmento
dominante determina que, individualmente, o direito de cientista é maior do
que o direito do lixeiro. Portanto, a atual civilização, dominante neste
início da segunda década do século 21 ( de 2001 à 2100), é constituída de uma
diminuta sociedade dominante sobre uma maioria social de escravos modernos,
cujas mídias, instrumento de soberania, convencem a sociedade dominada à ter
medo de uma liberdade que a obrigasse a viver sem as referências específicas
da sociedade dominadora. Pergunte-se por que vosmecê usa determinada marca de
dentifrício, sabonete, hidratante, farinha, café, automóvel, computador,
celular, presunto, queijo, preservativo, e todos os demais produtos supostos
necessários para o viver bem da sociedade de consumo em que permitimos ser
transformados. A própria chamada oposição é um produto de consumo, onde só se
muda a fantasia da beleza atrativa do rótolo para uma mesma farinha de
péssima qualidade.
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terça-feira, 7 de abril de 2015
Igualdade Social
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