segunda-feira, 24 de julho de 2017

Quando comentam o nazismo.

24.07.2017.
Pensamento do Dia
Meu avô, Leon Cortijo, pai de meu pai, trazia na parte interna do braço esquerdo o número 569718, tatuado pelos nazistas, quando esteve confinado no campo de concentração de Buchenwald. 
Todos depoimentos do meu avô, sobre o período, de 1940 à 1943, que, por ser judeu espanhol sefardita, foi preso e usado como mão de obra escrava, foram registrados, por meu pai, em um livro familiar, cuja primeira edição, feita em 1953, teve uma tiragem de 300 exemplares, distribuídos entre os parentes mais próximos.
Um volume especial foi entregue à ONU.
Portanto, para aqueles que nada sabem sobre o holocausto dos judeus, dos ciganos, das Testemunhas de Jeová, dos homo afetivos, dos deficientes físicos, dos opositores políticos, e demais vítimas circunstanciais, é fácil conceituar sobre aquele terrível e desumano fenômeno social, sendo imparcial, ou omisso, ou indiferente, ou até mesmo, justificador.
As gerações emergentes da Segunda Grande Guerra Mundial, contra nazifascismo, negligenciaram na vigilância democrática em defesa dos direitos humanos, e as consequências nefastas estão sendo demonstradas, diariamente, em todas as mídias.
Em pleno decorrer do século XXI, como uma herança amaldiçoada do século XX, estamos vivendo, ao mesmo tempo, diversos holocaustos, de dimensões continentais, e todos os responsáveis políticos, pelas principais nações, representadas na ONU, hipocritamente, teimam em conviver com destroços humanos, porque toda essa hecatombe gera lucros.
Yaakov, o serfadita.

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