25.04.2016.
Pensamento
do Dia.
Para
que os adereços possam ser, efetivamente, instrumentos magisticos, é necessário
que os mesmos estejam impregnados das energias negativas e positivas do bruxo,
mago, feiticeiro, xamã, qual seja o nome que se queira dar ao operador ou
operadora.
Todavia,
em qualquer situação ou circunstância, em que se esteja desprovido de adereços
ou de qualquer outro instrumento de trabalho e de proteção, a verdadeira bruxa
ou bruxo se valerão do maior recurso disponível: o poder da própria mente, como
fonte e reserva de energias racionais, físicas, sensitivas, emocionais,
psíquicas, e espirituais, negativas e positivas, bem como do seu próprio corpo,
como o maior adereço e instrumento de trabalho de proteção, ataque e defesa.
Com
os membros inferiores e superiores temos a espada, a adaga, o escudo, o bastão,
o cálice, o caldeirão, o pentáculo, e o círculo.
Das
soluções corpóreas temos os líquidos mais sutis na lágrima e no sangue
circulatório, e os líquidos mais densos no sangue menstrual, no esperma, e na
saliva.
Finalmente
temos dois componentes concomitantes e radicais: a voz, comando vibratório
exterior do comando vibratório interior, cujas escalas diatônicas e cromáticas
dos sons vocálicos alcançam os planos dos elementais, dos angélicos e dos
demoníacos; e a visão, dominando e projetando o vermelho, o amarelo, o laranja,
o verde, o azul claro, o anil, e o violeta, as sete cores do arco-íris, cores
básicas celestiais e infernais. Dimensionando o medo, assumindo a humildade, a
empatia, a misericórdia, a caridade, e defendendo a justiça, poderemos
reconhecer o nosso corpo físico e mental como o templo numinoso do Grande
Espírito Andrógino da Natureza Cósmica, manifestado como Donzela, Mãe, e Anciã,
e como Consorte e Filho da Mulher eleita e consagrada.
Áfiar,
o bardo.
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