25.04.2016.
Pensamento do Dia.
Uma crônica sobre o São Paulo Futebol Clube
.
Saibam todos que o "São Paulo Futebol Clube" foi
fundado por paulistas de "400 anos". Aqueles paulistas, antigos donos
do Vale do Paraíba, e descendestes dos portugueses degredados por ordem do el
rei D.João III, para esvaziar os presídios reais de Portugal. Portugueses de má
índole que massacraram os nativos da terra, e iniciaram a escravatura dos
negros africanos nas Terras de Santa Cruz. Foram, também, co-fundadores do Time
São- paulino, os ingleses, construtores e diretores da antiga Estrada de Ferro São
Paulo Railway Company, concessão de 1867 até 1946, os quais praticavam um
esporte diferente com os trabalhadores da ferrovia. Esse esporte era o futebol,
e os trabalhadores braçais perdiam sempre. Esses ingleses, e alguns canadenses,
eram descendentes dos antigos piratas, que a rainha Elizabeth I, da Inglaterra,
contratou como corsários, para roubarem as barras de ouro transportadas pelos
os galões espanhóis, da América para a Europa. Quanto aos trabalhadores da
ferrovia, estes começaram a praticar o esporte bretão usando bolas feitas de
pano, e, em pouco tempo, a genialidade , dos mesmos, começou a derrotar os
arrogantes anglo-saxões. Com fundação do Clube Paulistano, por parte da antiga
nobreza paulistana do regime imperial, o futebol foi praticado como esporte
amador até ao seu profissionalismo em 1933, quando fundaram-se as Ligas
Profissionais do Estado de São Paulo, e do Estado do Rio de Janeiro. No período
do amadorismo, a primeira grande estrela do futebol brasileiro, foi o lendário
Arthur Friednreich, um mulato, filho de um rico comerciante alemão e de uma
professora negra. No começo do período do profissionalismo, na década de 1940,
a primeira grande estrela internacional foi Leônidas da Silva, um negro,
chamado de "Diamante Negro", filho de Manoel Nunes da Silva e de
Maria da Silva. Teria muito mais histórias para contar, mas, o espaço não
permite. Finalizo, lamentando que uma agremiação, da reconhecida importância de
um "São Paulo Futebol Clube", continue com sua política social
elitista, quando o comportamento de suas sucessivas diretorias demonstram que
não são melhores e nem piores do que as outras, são, apenas e desgraçadamente,
iguais.
Áfiar, o bardo.
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