domingo, 8 de maio de 2016

Duas grande divas: Callas e Tebaldi.

08.05.2016.
Pensamento do Dia.
Permitam-me uma pequena e pessoal conceituação, sem querer criar polêmicas, tão ao gosto dos apreciadores da lírica. Maria Callas e Renata Tebaldi foram, na época, exemplos de duas escolas diferentes. Escolas diferentes não são escolas opostas, conflitantes. Renata Tebaldi representava a escola tradicional, e conservadora. Maria Callas representava a escola de vanguarda, e inovadora. No momento contemporâneo em que vivemos, as inovações criadas pela Maria Callas foram superadas. Entretanto, apreciando ambas, as artista, no contexto histórico de suas contribuições para a cultura lírica internacional, não encontro espaço para comparações. Quando revejo Renata Tebaldi e Maria Callas, cada uma provoca, em minha sensibilidade emocional, um transportamento psíquico de indescritível prazer efêmero. Através das minhas experiências metafísicas aprendi a saborear cada manifestação artística em sua individualidade, aonde a repetição inexiste porque a Suprema Essência é inédita em suas mentalizações. A arte não foi feita para crítica racional. A arte existe para ser, ou não ser, absorvida pela sensibilidade emocional. O crítico de arte, na grande maioria, oculta sua pobreza emocional, ou intelectual, por meio de uma suposta crítica racional, enfocada em parâmetros falaciosos. E esses críticos, de formação duvidosa, se sustentam porque tem seguidores. Certa vez, Verdi, se referindo aos críticos, sentenciou: "Quem sabe faz, quem não sabe, critica". 
Áfiar, o bardo.

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