sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O Crítico


Sou um opositor, mas, como crítico, procuro ter o cuidado de não perder ou subverter aquilo que entendo como a minha visão relativa da realidade, a qual não destaca o indivíduo do contexto coletivo dos fatos e dos atos que julgo em crise e em conflito social.. A unanimidade inexiste, e a tentativa de faze-la é uma desinteligência ditatorial. A unanimidade tem a intolerância como um componente desastrante. A intolerância revela no indivíduo justamente aquilo que falta como alteridade. Sem esses limites, auto impostos, minha oposição e crítica, seriam apenas mais uma escrita vazia de conteúdo objetivante, se não falaciosa.
 Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

As 7 doenças que estão matando a humanidade

Diante da "As 7 doenças que estão matando a humanidade" torno-me consciente de duas realidades do realismo fantástico, a previsão deste e a solução para este conflito existencialista: Nietzsche, em tempos da segunda metade do século 19, previu a culminância e deu a solução radical do conflito existencialista que, começado com Sócrates, Platão e Aristóteles, é herdado pela contemporaneidade trágica da civilização do século 21, em pelo transcurso da Terceira Grande Guerra Mundial.
 Hárifhat, o poeta sufí do deserto.
http://www.equilibrioemvida.com/2015/10/as-7-doencas-que-estao-matando-a-humanidade/

A Manipulação da Opinião Pública.

O Pensamento do Dia
"o maior mestre em relações públicas dos Estados Unidos: Edward L. Bernays. Ele é conhecido, até hoje, como o "Pai das Relações Públicas". Viveu 104 anos, de 1891 a 1995. Austríaco de nascimento, ele era, entre outras coisas, sobrinho de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. No seu mais importante livro, intitulado "Propaganda", Bernays afirma: "A manipulação consciente e inteligente da opinião e dos hábitos das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Seus manipuladores constituem um governo invisível dono do verdadeiro poder de comando sobre o país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados, nossas idéias são sugeridas, na maioria das vezes, por pessoas que nunca ouvimos falar. (...) Em quase todos os momentos da nossa vida, quer na política, quer nos negócios, quer no nosso comportamento social ou pensamento ético, nós somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São essas pessoas quem manipulam os botões que controlam a mente pública."

Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

O Solitário

Eu ai para a escola sozinho,mas, não só a pé, porque, sendo longe, percorria o maior trecho de bonde, um bonde fechado, vermelho, apelidado de "camarão". Bom tempo, apenas bom. Era um tempo em que o Brasil tinha cinquenta milhões de "cidadãos", sendo 50% analfabetos. Era um país atrasado, oligárquico, preconceituoso, discriminatório, corrupto, só que com a diferença de que a corrupção ainda não tenha sido instituída como o quinto poder. Tínhamos quatro poderes: Legislativo, Executivo, Judiciário, e a Imprensa. A esse elenco de poderes, o Partido dos Trabalhadores, ao assumir a presidência da república, acrescentou e instituiu o quinto poder, o da Corrupção. Aquele mesmo poder corruptivo sempre existente e praticado no universo dos pelegos desta desgraçada nação. Áfiar, o bardo.

As Pessoas, Coisas

Existem pessoas que existem para usar as pessoas que existem para serem usadas. Existem pessoas que existem para serem usadas pelas pessoas que existem para usa-las. As pessoas que existem para não usar e não serem usadas, como cousas, por outras pessoas, são as pessoas que existem para fazer as revoluções que mudam aqueles que serão os novos "usadores", e que conservam aqueles que continuarão a serem usados. O resto são apenas palavras que, reunidas, formam os livros que sustentam editores, escritores, livrarias, fabricantes de papel, camponeses que plantam árvores, caminhoneiros que transportam bobinas, demais segmentos correlatos, e, finalmente, os leitores, tornados intelectuais engajados no sistema pelo mundo ideal da liberdade da auto determinação. Até mesmo nas necrópoles as pessoas são usadas: uns como mortos, outros como sepulteiros.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Capitalismo Liberal, de Estado, e os Mega Capitalistas.


Quando as grandes fortunas globais atingem um nível de grandeza irreversível seus detentores passam a raciocinar em termos dinásticos.
A preservação do comando dinástico das grandes fortunas globais depende da dominação do próprio mecanismo da economia de mercado que as constitui, e isto só poder ser feito através da dominação do Estado, enquanto uma representação da sociedade de consumo.
O poder das grandes organizações globais é, até um determinado ponto de equilíbrio, um poder basicamente econômico, que depois se converte em um complemento de poder político-militar, que independerá do curso dos fatores econômicos porque terá obtido os meios necessários e imprescindíveis para dirigir, dominar e estrangular o mecanismo da economia de mercado.
Os detentores dinásticos das grandes organizações globais são chamados de Mega Capitalistas.
Os mega capitalistas transcenderam a condição de capitalista, e se tornaram em uma nova casta aristocrática.
Para os mega capitalistas o capitalismo liberal deixou de interessar.
O capitalismo de estado, politicamente, poderia ser uma alternativa, bastando implantar um estado comunista, mediante a constituição de uma nomenclatura específica, a organização de uma burocracia classista, e o estabelecimento de uma oligarquia dinástica partidária, com efetivo poder político, por tempo indefinido.
Entretanto, em termos econômicos seria inexeqüível, se não vejamos.
O capitalismo de estado, no regime comunista, é uma econômica que, pretendendo ser planificada, determina a estatização de todos os meios de produção e de todos os veículos de especulação financeira e atuarial, para que toda a riqueza, gerada pelo próprio conjunto de segmentos das classes trabalhadoras, possa ser distribuída de forma igualitária e satisfatória para todos os integrantes da sociedade, assim constituída.
A primeira conseqüência, pretendida pelos ideólogos da economia planificada, do capitalismo de estado, era a eliminação automática da economia do mercado de consumidores, bem como as suas oscilações de oferta, procura e lucro.
Porém, a verdadeira e natural economia planificada esta vinculada a um denominador comum chamado “cálculo de preço”, elaborado, justamente, com base nas inevitáveis oscilações da oferta e da procura do mercado de consumidores, cujo lucro é o objetivo sustentador do capitalismo liberal.
Por oposição, os ideólogos da economia planificada, do capitalismo de estado, desconsiderando a existência natural da economia do mercado de consumidores, do capitalismo liberal, conceituaram a teoria do “cálculo do valor macro reativo de transação”, no qual o componente adicional do “lucro” foi equacionado como um “denominador comum ajustador de valores flutuantes”.
Consequentemente, a economia planificada, do capitalismo de estado, foi transformada em uma “represadora de ajustes econômicos, financeiros e atuariais”, cujos resultados negativos, acumulados e irreversíveis comprometeram a sobrevivência política e social dos estados comunistas.
Enquanto isso, a economia planificada, do capitalismo liberal, sempre teve por princípio operacional cultivar e explorar, de forma dinâmica e sistemática, a inerência do ser humano à econômica do mercado de consumidores, desde as eras imemoriais das trocas “in natura”.
A elite econômica governante soviética sempre soube desta realidade.
Ao ser implantado o capitalismo de estado foi admitido, na clandestinidade, um capitalismo liberal, que representou 50% da economia da URSS.
O sucesso do capitalismo de estado era apenas aparente, cujos balanços, demonstrativos e estatísticas, da situação econômica do estado comunista, eram totalmente inventados.
Não havia em nenhum lugar do mundo onde o governo ignorasse com tanta eficácia a realidade nefasta da economia planificada, do capitalismo de estado, como na URSS.
Aquela que parecia ser a economia mais dirigida era a mais anárquica.
A real existência de um capitalismo liberal subterrâneo, na URSS, se evidenciou com o aparecimento imediato de uma elite de milionários russos, logo após a queda do regime comunista, promovida por Mikhail Gorbatchov, e depois continuada por Boris Iéltsin.
Como poderia haver tantos milionários em um capitalismo de estado que proibia a propriedade privada dos meios de produção e dos veículos de especulação financeira e atuarial?
A cúpula soviética deixava que o capitalismo liberal se desenvolvesse clandestino porque era isso que sustentava a economia planificada, do capitalismo de estado.
Os dirigentes do movimento comunista internacional sabem disso há 70 anos.
É esta a política econômica implantada oficialmente na moderna China.
Em um primeiro segmento, há uma cúpula de poder burocrático atuando sobre um capitalismo liberal, composto da maioria dos meios de produção e dos veículos de especulação financeira e atuarial, privatizados, para atender a economia do mercado de consumidores, bem como as oscilações da oferta, procura, cálculo de preço e lucro, abrangendo a política de desenvolvimento do consumo interno e a política de desenvolvimento das exportações.
Em um segundo segmento, há uma cúpula de poder partidário atuando sobre um capitalismo de estado, composto de um limitado conjunto de empresas estatizadas para atender a economia planificada da distribuição igualitária e satisfatória dos bens de consumo coletivo.
Na China, tomada como exemplo de um país auto denominado comunista, a simbiose do capitalismo liberal e de estado tem um único poder unificador: os mega capitalistas.
Na realidade econômica contemporânea, com uma tradição de 250 anos, os mega capitalistas, detentores das grandes fortunas globais, não têm e eliminam todos os possíveis limites e obstáculos aos seus exclusivos interesses.
Os mega capitalistas dominam, controlam, determinam e financiam todos, absolutamente todos, os segmentos, virtuosos e viciosos, da atividade humana, tanto individual como coletiva.
O desejo consumista, concreto e abstrato, individual e coletivo, virtuoso e vicioso, é inerente ao ser humano.
O desejo consumista é a energia propulsora do desenvolvimento do ser humano em sociedade.
O desejo consumista insatisfeito é a energia propulsora de todas as crises e conflitos sociais, em todos os tempos.
A mais ampla exploração do desejo consumista constitui á chamada “sociedade de consumo”.
O mais eficiente instrumento para a contemporânea exploração do desejo consumista é a “Internet”.
O recurso secreto, com o qual os mega capitalistas se mantêm como uma dinastia aristocrática ditatorial, por tempo indefinido, tem dois componentes radicais: primeiro, manter sistematicamente ativo o desejo consumista do ser humano; segundo, não permitir a unanimidade reativa de qualquer pensamento emocional que, dirigido racionalmente, pudesse se constituir em uma ameaça à hegemonia do próprio poder vigente.
As ideologias político-econômicas de direita e de esquerda são dois lados de uma mesma moeda, dependente do desejo consumista de suas respectivas sociedades de consumo, e dominada pelos mega capitalistas, detentores das grandes fortunas globais, presentes e atuantes no capitalismo liberal e no capitalismo de estado.
Alguém teria dito que a única coisa temida pelos mega capitalistas seria o império da “Lei de Mercado”, o que seria uma berrante contradição ter medo de si mesmo.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto
Bibliografia: o filósofo Olavo de Carvalho

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O Anti-semitismo.


O homem Richard Wagner foi anti-semita. Na sua época, e antes e depois, sempre existiram anti-semitas. O uso do preconceito e discriminação racial não foi exclusivo dos nazistas. O genocídio é presente na história da humanidade, a começar pelos chamados "Livros Sagrados" de todas as religiões. Todos os povos, inclusive os três povos do "Livro da Lei, cometeram seus genocídios históricos. Neste exato momento, de nossa contemporaneidade, somos testemunhas passivas de genocídios acontecendo em algumas regiões do planeta Terra, sem que a inútil Organização das Nações Unidas - ONU - faça alguma cousa. Sou cidadão brasileiro, e israelita por credo religioso.. Não admito ser identificado como judeu-brasileiro, e, mesmo assim, por diversas vezes, fui discriminado por causa da minha descendência semita sefardim, o que não ficou sem o necessário e violento revide, na reafirmação de minha nacionalidade brasiliana. Mas, em termos de preconceito e discriminação brasileiros, não estou sozinho, me acompanham os afrodescendentes, os nordestinos, os ciganos, os latinos americanos, os favelados, os homossexuais, os adeptos do espiritismo kardecista, da umbanda, do candomblé, do catimbó, do xamanismo, do ocultismo, as mulheres, os ateus, os maçons, etc. 
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

O exercício do poder é maligno?


Temos sempre de tentar interpretar as pessoas e os grupos.
O primeiro elemento para se compreender uma situação é o discurso do agente, o que diz a respeito daquilo que o próprio agente esta fazendo.
Não é preciso concordar ou discordar, mas o discurso do agente é o principal componente da situação.
O discurso dos inumeráveis agentes da "nova mundial" tem uma grande quantidade de "utopismo humanitário", e estes agentes se consideram fazendo um edificante trabalho, do qual não se pode, precipitadamente, qualificar como sendo uma iniciativa motivada por razões malignas.
Esse "utopismo humanitário" pode até ser objetivamente maligno, embora não sendo subjetivo.
O agente, isto é, o sujeito da ação, pode estar estruturado em uma visão falseada da realidade, e pode, sobre tudo, estar agindo em uma dimensão muito maior do que ele mesmo possa compreender.
É justamento por essa pretensão abusiva que, tanto o sujeito, como a sua ação e o objetivo atingido, podem todos compor uma realidade maligna.
O perigo do desafio dos desmandos do sujeito incapaz, a quem se atribuiu um poder infinitamente superior ao seu horizonte de consciência, é um dos graves fenômenos sociais da contemporaneidade.
Resultante da descoberta, criação, desenvolvimento, e manipulação falaciosa das modernas mídias, o trânsito do poder social aumentou imprevisível e incontrolável, tornando-o, facilmente, passível e possível de se concentrar em mãos de sujeitos incapazes.
O sujeito não deve ser julgado pelo seu idealismo, e nem pela sua má intensão.
Não se precisa de má intensão para se fazer um formidável desastre, é suficiente o sujeito estar lidando com coisas que estão acima de sua própria capacidade ética e moral.
Diante desta realidade, ao sujeito incapaz, mas poderoso, só resta o recurso do uso aviltante da prepotência corruptora, para impor as conclusões e os interesses viciosos da sua limitada e mesquinha visão de si mesmo, e de todos que estão à sua volta.
Sim, o exercício do poder é maligno.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.
Com devida citação ao filósofo Olavo de Carvalho.

A Ancianidade.

O Pensamento do Dia.

O tempo é a solução para todas as cousas. O tempo é o senhor piedoso do presente, porque o passado e o futuro não lhe existem. O tempo determina que vivamos o presente em todas as suas possíveis e circunstanciais oportunidades. O tempo determina um momento para nascer, para crescer, para amadurecer, e para morrer. Para o tempo existe somente o agora da infância, da juventude, da maturidade, e da ancianidade. Para cada um desses presentes fugazes há um ritual de passagem, uma plenitude, e uma terminação. No agora da infância terminal há a concentração antecipada dos demais presentes. No agora da ancianidade terminal há a concentração existencial de todos os demais presentes que se dissipam. Porém, saber viver cada agora do tempo é o grande desafio enigmático da vida. O tempo, o maior escritor da natureza, relata, no cartapácio facial, da mulher e do homem, a soma de todos os erros menos a soma de todos os acertos, cuja diferença, positiva ou negativa, será o demonstrativo do quanto de dignidade cada um de nós soube dar si mesmo em benefício de todos. Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

O Corpo Docente

Neste dia, dos professores, diante da apologia, dos mesmos, feito pelo vídeo da Biblioteca Virtual da Antroposofia, obriguei-me à indagar aonde estão os mestres retratados naquela narrativa ideal. Porque na realidade, a maioria corpos docentes, que tive a oportunidade de contatar, eram compostos por profissionais intolerantes, impacientes, preconceituosos, discriminatórios, incompetentes, e mesquinhos. Enfim, eram seres humanos insatisfeitos com a própria profissão, e sem a dignidade suficiente para dar um novo rumo em suas miseráveis vidas. No Brasil, em termos de estudos, o governo finge que investe, o professor finge que ensina, e o aluno finge que estuda. Todavia, há exceções, tão pequeninas que desaparecem no mar da vergonha deste desgraçado País. 
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

A Paz

Aconselho que todos devam ter cuidado com o cultivo indiscriminado da paz, para que a mesma não se transforme na paz da necrópole. A paz da minoria dos fortes é a imposição da vontade desforrada da maioria dos fracos. A paz da maioria dos fracos é a imposição da vontade abjeta da minoria dos fortes. A paz é um breve momento do êxtase da satisfação das necessidades da libido, chamada poeticamente de amor, ou de paixão, quando, na verdade, é vivo desejo sexual, escondido pela hipocrisia da moral e da ética das filosofias e das teologias ideais, que odeiam a natureza real, da qual o homem é sua manifestação mais controversa. 
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

A Crise

A principal crise e conflito da República Federativa do Brasil é moral. Esta crise e conflito nasceu nas Capitânias Hereditárias, herdada pelo Governo Geral, herdada pela Regência Joanina, herdada pelo Império Alcântara, herdada pela Primeira República, herdada pela Ditadura Getuliana, herdada pela Segunda República, herdada pela Ditadura Militar, herdada pela Terceira República, e finalmente, por enquanto, herdada pela Ditadura Petista. O homo sapiens brasileiro é um corrupto uterino, e um covarde por mal conformação congênita. 
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Vento.


Pensamento do dia.
Sou um brasileiro feliz.
Tive a oportunidade de viver o suficiente para presenciar o pronunciamento de um mandatário máximo do meu país, a senhora Dima Rousseff, discorrendo sobre o armazenamento do vento.
Depois tenho que suportar as críticas dos meus opositores porque sou adepto do Realismo Fantástico.
Mas, até mesmo o realismo fantástico estabelece seus próprios limites para não se tornar ridículo.
Hárifhat, o poeta sufí do deserto.

O Destino

Na vida existem três tipos básicos de indivíduos. O condutor, o conduzido, e o controvertido. O condutor, conforme o resultado final, conduz para o bem ou para o mal. O que pode ser bem ou mal para uns, pode ser o contrário para outros. Portanto, o bem e o mal são relativos. O condutor sempre conduz em razão prioritária de satisfazer os seus próprios interesses, ignorando o bem ou mal dos seus conduzidos, sem o que não é condutor, e, mesmo assim, por vezes, fracassa. O conduzido sempre se deixa conduzir em razão prioritária de satisfazer os seus próprios interesses, ignorando o bem ou o mal do seu condutor, sem o que não é conduzido, e, mesmo assim, por vezes, fracassa. O controvertido, em razão prioritária de satisfazer os seus próprios interesses, de acordo com ditames das situações e circunstâncias, presentes e previstas, assume a posição de condutor ou de conduzido, e, mesmo assim, todas as vezes, jamais fracassa. O controvertido só é subjugado pelo anjo da morte, após um vantajoso acordo, que nunca é comprido pelo condutor da foice. O realismo fantástico é única verdade. Até o próximo encontro no raio violeta da estrada do arco-íris.
 Hárifhat, o poeta sufí do deserto.