Alguém disse: "Haja hoje para tanto ontem".
E alguém pergunta: "Como assim?".
A cada dia, ao acordar, somos herdeiros do legado do dia anterior, e assim, sucessivamente, de todos os dias da vida pregressa, a partir do primeiro momento em que aflorou, na consciência, a emoção inconsequente e a crítica racional.
A cada dia, ao acordar, estamos diante do futuro mais imediato.
Como esse futuro cotidiano é imenso, impossível de ser equacionado em 24 horas, o excedente fica para o amanhã, isto é, para hoje.
Entretanto, há um hoje que abarcará todo o passado e todo o futuro, o dia da nossa morte.
E quando se estiver sob a lage tumular, ninguém indagará: "Como assim".
A cada dia, ao acordar, somos herdeiros do legado do dia anterior, e assim, sucessivamente, de todos os dias da vida pregressa, a partir do primeiro momento em que aflorou, na consciência, a emoção inconsequente e a crítica racional.
A cada dia, ao acordar, estamos diante do futuro mais imediato.
Como esse futuro cotidiano é imenso, impossível de ser equacionado em 24 horas, o excedente fica para o amanhã, isto é, para hoje.
Entretanto, há um hoje que abarcará todo o passado e todo o futuro, o dia da nossa morte.
E quando se estiver sob a lage tumular, ninguém indagará: "Como assim".
Áfiar, o bardo.
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