quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O Quanto do Contraditório.

12.12.2018.
Pensamento do Dia.
As postagens feitas nas mídias resultam, em princípio, três reações: concordância, discordância, e neutralidade. 
A neutralidade pode ser expressa ou silenciosa.
A concordância pode ser unânime, ou pode expressar fatores paralelos e adicionais.
A discordância expressa o contraditório porque a verdade é relativa, e a liberdade de expressão do pensamento é um direito natural do ser humano.
Entretanto, existe aquela discordância, impositiva, que ignorando o direito à liberdade da expressão do pensamento, argumenta uma antítese impositiva aos limites cognitivos ou das contradições ao intelecto humano.
A antítese impositiva defende deliberadamente o totalitarismo da unanimidade do pensamento.
A antítese impositiva é corretiva, qualificando a tese como sendo sempre evasiva, ou carente, intencionalmente, de componentes elucidativos.
O contraditório à antítese impositiva é a antítese expositiva.
É justamente a antítese expositiva que os regimes, de política e economia populista de direita e de esquerda totalitários, censuram com violência mortal, física e psicológica.
Um exemplo desportivo circunstancial: o ex-técnico de futebol, Muricy Ramalho, respondendo nas entrevistas, sempre enfatizava não podia atender as diversas sugestões dos jornalistas porque, não tendo como sabe-las, de antemão, e diante das contradições das mesmas, ele ficava com as suas próprias decisões.
É até anedótico que, para meus opositores, gratuitos e incomodados, eu deva ser um lerdaço: porque não nunca entendo o que eles escrevem, e nunca consigo faze-los entender o que escrevo.
O verdadeiro filósofo é aquele que retira do seu acervo empírico e científico o seu próprio conceito de equilíbrio vivencial, caso contrário, é, apenas um técnico em filosofia. Quanto aos filósofos engajados, não são filósofos, são sofistas.
Hárifhati, o poeta sufi do deserto.

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