quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Jonas Kaufmann e a ópera Otelo.

19.12.2018.
Pensamento do Dia.
A tão esperada performance de Jonas Kaufmann, na ópera Otelo, G. Verdi, se solidificou com seu retorno triunfal, em 29.06.2017, no Royal Opera House de Londres. 
Achei uma apresentação do mais qualificado nível.
De acordo com a capacidade do meu conhecimento, apreensão, crítica artística, emocional e racional, tenho uma coleção das 31 representações mais emblemáticas da ópera Otelo.
Aquela edição, tendo como protagonista, o tenor, Jonas Kaufmann, aumenta minha coletânea para 32 exemplares.
Críticas, positivas e negativas, sempre existirão, porque isso é próprio dos seres humanos, construtivos e destrutivos.
Todas as manifestações artísticas, de qualquer natureza, inovadoras, recebem críticas desairosas dos tradicionalistas.
Todas as manifestações artísticas, de qualquer natureza, de vanguarda modernista, recebem críticas desairosas dos conservadores.
Infelizmente , tudo se resume, apenas, a uma questão de melhor formação cultural, o que ocorre, frequentemente, também, em todas as sociedades mais evoluídas do mundo.
Comunidades de formação cultural duvidosa não é apanagio dos países menos desenvolvidos.
Em minhas viagens, profissionais ou de turismo, não só pelo Brasil, como por diversos países do hemisfério ocidental, encontrei jornalistas críticos de arte, profissionais do ópera, do balé, da música de concerto, de musicais, da dramaturgia, da literatura, das artes plásticas, e do artesanato, editando críticas contextuais populistas com um preparo cultural inferior e falacioso, a serviço de interesses tácitos.
O mundo da arte, como em todos os demais segmentos da atividade humana, tem o seu lado sombrio, injusto, e sórdido.
Nas mídias sociais, os grupos de ópera, são um reflexo dessa realidade, com qual devemos conviver, e denunciar sempre, mesmo que não sejamos ouvidos, porque, caso contrário, nossa omissão silenciosa testemunhará que fomos vencidos.
Yaakov, o sefardita.

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